Expansão do campus da UNIPAMPA em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, 2011


Vista Sudeste

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O partido arquitetônico proposto nesse projeto fundamenta-se na imagem simbólica de um abraço entre a nova e a antiga edificação. Parte do conceito de espaço-aprendizagem, ou seja, de um ambiente adequado ao ensino-aprendizagem por meio da socialização e do intercâmbio entre os seus usuários. Dessa maneira, agrega ao programa sugerido três espaços voltados para o encontro e para a permanência: o mirante, o jardim do átrio e a cantina.



Vista Interna Mirante


Valoriza-se o conjunto pré-existente por meio das principais estratégias de projeto: corredores transformados em espaços de exposição e, consequentemente, de discussão e de ensino-aprendizagem; novos acessos universais e integração e aprimoramento dos fluxos de circulação entre as edificações. A nova densidade construtiva do terreno é compensada pela potencialização dos espaços coletivos pré-existentes.



Vista interna pátio


A distribuição do programa no lote teve como premissa a permeabilidade entre as massas construídas, com o objetivo de garantir um ótimo desempenho dos aspectos ambientais – energéticos e ergonômicos. A iluminação e ventilação natural dos espaços construídos foi uma das principais diretrizes do projeto, podendo ser considerada determinante para a configuração apresentada.



Propõe-se um contraponto entre elementos associados à leveza – a lâmina, a fita e a caixa suspensa – que hora flutuam hora tocam o pesado embasamento de concreto e pedra aparente. O contraste evidenciado por essa conexão simboliza os desafios de integrar propostas tão díspares de arquitetura. Essa característica evidencia que o enlace entre edificações de tempos distintos cria uma área de conflito que favorece discussões sobre a própria arquitetura. Dessa maneira, o contraste é visível e necessita ser aparente.